terça-feira, 10 de agosto de 2010

A Verdade

A verdade e nada mais que a verdade!
Será pedir muito a esta gente que nos governa que nos digam simplesmente a verdade?
Essa verdade avassaladora e que por ter vindo a ser referida com alguma insistência por personalidades portuguesas como: Hernâni Lopes, Medina Carreira, Cavaco Silva entre outros. A verdade é que Portugal está no ponto sem retorno!

O que querem eles dizer com isso? Bom, aparentemente o País vive um momento de pré insolvência ou de insolvência declarada mas que tem vindo a ser mascarada pelos sucessivos Governos e pelas desculpas de conjunturas económicas internacionais desfavoráveis. A verdade segundo consta, é que temos vivido ao longo dos anos uma situação de deficits acumulados. Quer isto apenas dizer que: As nossas receitas não têm conseguido cobrir as despesas. Mais grave ainda! É o facto de tanto a nível Estatal como a nível privado. Todos temos vivido muito acima das nossas possibilidades, ou das possibilidades daquilo que todos juntos geramos de riqueza.

Ora esta situação de insustentabilidade remete-nos para a questão da Verdade. Se os números nos dizem que a manter-se esta situação Portugal vai entrar, segundo parece em 2013 ou 2014 em ruptura, porque não adoptam os políticos a estratégia do discurso da verdade?

Aparentemente por questões eleitorais, de estratégia política e no fundo, fundo desta questão: -Nós! O Povo!!!

Porque não estamos informados! Porque estamos desinformados sobre a realidade da extensão do problema, continuamos a relegar para os políticos, governo e administração central o papel de inverter esta situação, quando realmente a mudança não depende se não de nós... Povo!

Como?

Primeiro passo: Deixar de acreditar nas receitas fáceis
Há quanto tempo nos prometem baixar impostos? O que tem acontecido na realidade? Para além de aumentarem os impostos directos, também nos vão ao bolso com os impostos indirectos; sobre os combustíveis, as portagens, a saúde, etc.. Já reduziram os apoios sociais... E tudo isto para vermos, ano após ano a situação a agravar-se.

Segundo passo: Ter a consciência que fomos enganados
Quem prometeu e não cumpriu não tem desculpa. Se prometeu desconhecendo a exequibilidade do que prometeu, é incompetente ou vigarista. Temos sido enganados uma e outra vez! E insistem irresponsavelmente, continuando a encobrir a realidade nua e crua. Claro, fomos enganados por todos! Todos! Ainda não houve sequer uma só força política Nacional que tenha vindo corroborar a verdade... E quando o fazem, expõe apenas meias verdades, meios diagnósticos. E quem o faz, fá-lo de fora; fora de qualquer âmbito partidário ou corporativista, fazem-no por patriotismo, porque acreditam; porque sabem o que todos sabem, mas por não terem de prestar contas a ninguém, não têm vergonha, receio ou medo de o dizer abertamente.


Terceiro passo: Adoptarmos a Verdade
Enquanto não adoptarmos esta realidade como a verdade, nua e crua, vamos permanecer neste limbo, de uma realidade suspensa, à espera de um salvador; um sinal; uma mudança que tarda em aparecer... Quando tudo é tão simples! Basta-nos acreditar nesta Verdade..! Ao fazê-lo esvaziamos todo o conteúdo do discurso político, balofo, populista e propagandista. Eles passarão simplesmente a falar pró boneco! Porque a verdade deles é o que supostamente o que o Povo, o que nós queremos ouvir... E o Povo, nós não queremos ouvir se não a Verdade!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Prós e Contras - Opinião e Sugestão


Assisti avidamente ao último prós & contras com o título “Visões de Futuro” na esperança que finalmente se fizesse luz. A tal luz que nos falta para iluminar o caminho do Povo de uma Nação sem rumo. Acho que esse aspecto foi o que mais transpirou e, mesmo o que mais tem transpirado dos debates situacionais quanto ao estado do nosso País. Acho que esse esforço de enquadramento da Nação é primordial. Às diferentes visões, opiniões e estratégias tem que se suceder um Plano que será, uma estratégia Nacional, que deverá ser transversal às forças políticas que venham a suceder-se nos desígnios da governação de Portugal.

Portugal e o seu Povo necessitam avidamente de um enquadramento estratégico!
Hoje mais que nunca, Portugal não precisa de divisões... Hoje mais que nunca Portugal precisa que, cada um dos seus cidadãos esqueçam divisões e orientações e que trabalhem todos no mesmo sentido.

Como?

Bom, constata-se que infelizmente a “agenda” da maior parte das forças políticas, não prevê, nem vislumbra prever uma reflexão aprofundada sobre as questões de base da nossa existência enquanto Nação. Preferindo-se remeter para questões meramente situacionistas e reactivas. Estratégia aliás marcadamente de guerrilha política, omitindo, ignorando ou, pura e simplesmente não percebendo a profundidade da crise que nos assola.

Não há, nem se vislumbra haver, no horizonte político Nacional, um partido, um líder, alguém ou, alguma coisa que disponha de capacidade para empreender essa ruptura necessária com a mentalidade política vigente.

Por outro lado, nós... Cidadãos comuns, o povo!? Estão obviamente preocupados com a situação do País, mas estará sobretudo com as atenções completamente viradas para questões de sobrevivência e de subsistência, facto que reduz a sua capacidade de intervenção social e política. Por um lado. Por outro, não sabemos para onde dirigir as nossas forças e opiniões. Que contributo poderemos nós, cidadãos comuns dar aos desígnios Nacionais, como?

Pessoalmente, a experiência na militância política “numa outra encarnação” foi muito confrangedora. Os partidos não são espaço de debate aberto e democrático. Os partidos são sim, um hub de ascensão na notoriedade, prestígio e muitas vezes de subsistência. Só quem comunga dos princípios do partido é ouvido ou, tido em consideração.

Pelo contrário, a necessidade actual é o de nos questionarmos sempre, e de nos pormos sempre, sempre, sempre mesmo a nós próprios em causa. As nossas convicções e orientações.

O que nos resta? Não havendo abertura por parte dos partidos políticos para este movimento de abertura e de agregação em torno de uma vontade comum de Enquadramento Nacional, restam-nos os movimentos sociais! Que serão sempre movimentos em torno de interesses mais ou menos pontuais, regionais ou sectoriais contra a visão mais abrangente de um novo horizonte para Portugal.

Ora, será que nos restará apenas assistir, impotentes, impávidos e serenos ao desenrolar de um filme já gasto de um País que não se encontra e que insiste em cometer transversalmente os mesmos erros, de falta de planeamento, programa ou estratégia?

Não pode ser isso que nos resta!

Escrevo-vos para que colocais na vossa agenda este debate... Não, Portugal não precisa de receitas de sucesso... De mostras de exemplos de empreendorismo... De medidas pontuais! Portugal precisa de se exortar, de se descobrir, de se organizar social e politicamente...!

Portugal necessita que cada um dos seus cidadãos saiba o que fazer, que contributo dar... Portugal e o seu Povo precisa de saber onde está e para onde vai...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

"Portugal não consegue financiar-se", diz Ulrich (in Expresso)

Fernando Ulrich, presidente do BPI, não podia ter sido mais claro na sua intervenção no debate 'Do Défice ao Desenvolvimento' da Conferência Portugal em Exame: "Tirem já o C do PEC, o C é para esquecer". "O dia em que bateremos na parede não está muito longe. Talvez por semanas. Lamento, mas o país tem de saber".
 

Na sua intervenção, o presidente do BPI foi especialmente crítico quanto à actual situação do país. "O principal problema de Portugal não é apenas de tesouraria, mas sim o facto de não nos conseguirmos financiar", defende Fernando Ulrich.

"Não se trata de um problema de preço, mas sim de acesso ao crédito. Um problema que não sabemos hoje quando se vai resolver. Por isso mesmo, sugiro ao Governo que não publique cenários macroeconómicos sem explicar como estes se vão financiar."

"Portugal tem dificuldade em financiar-se e não sabemos quando vai deixar de ter, ou se vai deixar ter (financiamento), só saberemos se conseguimos financiamento quando o BCE deixar de comprar", disse.

Fernando Ulrich aponta que até para as medidas de contenção anunciadas será complicado encontrar liquidez.

"A discussão sobre grandes projectos está neste momento ultrapassada", defendeu, referindo-se ao adiamento das obras públicas anunciadas. "Ou se discute a sério a economia portuguesa e o seu sistema financeiro, ou teremos graves problemas de futuro."
"É bom que o país saiba"

O responsável do BPI não tem dúvidas sobre a gravidade do que vai acontecer a curto prazo: "O dia em que bateremos na parede não está muito longe. Talvez por semanas. E bater na parede significa, por exemplo, a intervenção do FMI. Lamento, mas o país tem que saber".


in, Expresso on-line (18 de Maio de 2010)

Conflitos sociais tendem a alastrar-se como resposta às medidas de contenção financeira

terça-feira, 11 de maio de 2010

BATATA QUENTE

Como interpretar hoje as movimentações deste e do outro lado do Atlântico? Parece-me que agora todos se aperceberam da insustentabilidade da situação. E nada melhor para explicar o actual contexto económico, financeiro e político Mundial de que falar no jogo do empurra.

Todos tomaram consciência da existência da existência de uma batata quente que é, hoje mais que nunca evidente, que irá ser o colapso de todo o sistema económico e financeiro Mundial. E portanto, a guerra que está a ser travada tem o objectivo de tentar, “sacudir a água do capote” ou como referido no título, arremessando com a “batata quente” de um lado para outro do Atlântico.

Ora os americanos atacam a estabilidade da moeda única e da zona Euro, servindo-se dos Estados Frágeis, entretanto denominados de PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha). Quais as armas utilizadas? As agências de Rating que dominam a avaliação de risco de incumprimento do pagamento da dívida a nível Mundial e, que por acaso estão sedeadas nos EUA. A arma menos visível, mas que percebe-se, está a desempenhar um papel fulcral nesta guerra, aliás como se verificou no caso da Grécia, é a instituição financeira Goldman Sachs, também ela americana. Há com certeza outras armas mas que desempenham papeis menos aparentes e que por esse motivo, se constituem num alvo de controvérsia.

Ora do lado Europeu, a resposta tem sido ténue e incipiente. Numa primeira fase, com pressão cambial, que tem vindo a empreender a sistemática desvalorização do Dólar, que como sabemos é uma estratégia denominada de “faca de dois gumes”. Ora responde, com o Mega Fundo anunciado no passado dia 9 de Maio, que é uma resposta concreta ao ataque americano. Prevendo o dito Fundo o apoio financeiro, na situação mais pessimista gerada pelo colapso de todos os países em risco na zona Euro. Empreende-se desta forma uma blindagem ao Euro, mas anuncia-se paralelamente a inevitabilidade do colapso das Nações PIIGS. O que colocará questões profundas na exequibilidade na concretização do dito Fundo.

Estamos portanto, num pim-pam-pum transcontinental que não é mais do que uma bomba relógio. Ninguém, nem os EUA nem a Europa pretendem tornar-se na ovelha negra Mundial, ninguém gostará de se tornar na cavilha que despoletou a granada de implosão do sistema económico e financeiro Mundial.

Estamos todos – Portugal, a Europa e o Mundo - perante uma encruzilhada. Por um lado, continuarmos a assistir a essa troca consecutiva da “batata quente”, fazendo figas para que expluda do outro lado do Atlântico; pese embora, não perceba o que isso poderá beneficiar do lado de cá; ou, enfrentar a inevitabilidade do colapso e trabalhar desde já, numa estratégia pró activa no período pós colapso.

Eu continuo a dizer que só nos resta esse caminho! O de tomar a dianteira. Tendo a vantagem de assumir como objecto de estudo a Grécia. Percebendo os impactos que advirão do colapso da sua economia, começar a trabalhar numa estratégia que atalhe caminho perante o facto consumado. Portugal tem hoje a possibilidade de abdicar da sua constante reactividade.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

BILDERBERG / Goldman Sachs em Atenas

Para quem já se esqueceu que o seu último encontro foi, precisamente realizado na Grécia em 2009, de 14 a 17 de Maio no Astir Palace resort, em Atenas.

Os Bilderberg segundo a Wikipédia:

Clube de Bilderberg
O Clube de Bilderberg é uma conferência anual não-oficial cuja participação é restrita a um número de 130 convidados, muitos dos quais são personalidades influentes no mundo empresarial, acadêmico, mediático ou político. Devido ao fato das discussões entre as personalidades públicas oficiais e líderes empresariais (além de outros) não serem registradas, estes encontros anuais são alvo de muitas críticas (por passar por cima do processo democrático de discussão de temas sociais aberta e publicamente). O grupo de elite se encontra anualmente, em segredo, em hotéis cinco estrelas reservados espalhados pelo mundo, geralmente na Europa, embora algumas vezes tenha ocorrido no Estados Unidos e Canadá. Existe um escritório em Leiden, nos Países Baixos.

Origem do nome
O título "Bilderberg" vem do que é geralmente reconhecido como o local em que ocorreu a primeira reunião oficial em 1954 - o Hotel de Bilderberg em Oosterbeek, perto de Arnhemia na Holanda. Embora a conferência não seja considerada um grupo de tipo algum, muitos participantes são freqüentadores regulares, e os convidados são freqüentemente referenciados como pertencentes a um secreto Grupo de Bilderberg.


Origens e objetivos da primeira conferência anual
A primeira conferência Bilderberg sediou-se no Hotel de Bilderberg, perto de Arnhemia, de 29 de maio a 30 de maio de 1954. A idéia da reunião foi dada pelo emigrante polonês e conselheiro político, Joseph Retinger. Preocupado com o crescimento do antiamericanismo na Europa Ocidental, ele propôs uma conferência internacional em que líderes de países europeus e dos Estados Unidos pudessem se reunir com o propósito de promover a discussão crítica entre as culturas dos Estados Unidos e Europa Ocidental. Retinger se aproximou do Príncipe Bernard da Holanda que concordou em promover a idéia, em conjunto com o primeiro-ministro belga Paul Van Zeeland. A lista de convidados deveria ter sido formada pelo convite de dois participantes de cada país, representando pontos de vista liberais e conservadores (ambos os termos utilizados no sentido estadunidense), respectivamente. Para que a reunião ocorresse, foi necessário organizar uma conferência anual. Um comitê executivo foi criado, sendo que Retinger foi indicado como secretário permanente. Juntamente como a organização da reunião, o comitê realizou um registro do nome dos participantes e informações para contato, com o objetivo de criar uma rede informal de pessoas que pudessem se comunicar entre si com privacidade. O propósito declarado do Grupo Bilderberg foi estabelecer uma linha política comum entre os Estados Unidos e a Europa Ocidental. O economista holandês Ernst van der Beugel se tornou secretário permanente em 1960, após a morte de Retinger. Príncipe Bernardo continuou a ser o presidente das conferências até 1976, ano em que se envolveu no escândalo da Lockheed, que consistiu no envolvimento em processos relativos a recebimento de suborno para favorecer a empresa norte-americana em contratos de compra dos jatos F-104G Starfighter em detrimento dos Mirage 5. Não houve conferência naquele ano, mas os encontros voltaram a ocorrer em 1977, quando Alec Douglas-Home, ex-primeiro-ministro britânico, assumiu a presidência. Na seqüência, Walter Scheel, ex-presidente da Alemanha, Eric Roll, ex-presidente do banco SG Warburg e Lord Carrington, ex-secretário-geral da OTAN.

Propósito
A intenção inicial do Clube de Bilderberg era promover um consenso entre a Europa Ocidental e a América do Norte através de reuniões informais entre indivíduos poderosos. A cada ano, um "comitê executivo" recolhe uma lista com um máximo de 100 nomes com possíveis candidatos. Os convites são enviados somente a residentes da Europa e América do Norte. A localização da reunião anual não é secreta, e a agenda e a lista de participantes são facilmente encontradas pelo público, mas os temas das reuniões são mantidos em segredo e os participantes assumem um compromisso de não divulgar o que foi discutido. A alegação oficial do Clube de Bilderberg é de que o sigilo previniria que os temas discutidos, e a respectiva vinculação das declarações a cada membro participante, estariam a salvo da manipulação pelos principais órgãos de imprensa e do repúdio generalizado que seria causado na população. Algumas teorias dizem que o Clube Bilderberg tem o propósito de criar um governo totalitário mundial.

Perspectivas acerca da natureza do grupo
A alegada justificativa do grupo pelo sigilo é que isso permite que os participantes falem livremente sem a necessidade de ponderar cuidadosamente como cada palavra poderia ser interpretada pelos órgãos de comunicação de massa. Alguns, entretanto, consideram a natureza elitista e secreta das reuniões como antiético em relação aos princípios da inclusão em sociedades democráticas.

Participantes
Participantes do Bilderberg incluem membros de bancos centrais, especialistas em defesa, barões da imprensa de massa, ministros de governo, primeiros-ministros, membros de famílias reais, economistas internacionais e líderes políticos da Europa e da América do Norte. Alguns dos líderes financeiros e estrategistas de política externa do Ocidente participam do Bilderberg. Donald Rumsfeld é um Bilderberger activo, assim como Peter Sutherland, da Irlanda, um ex-comissário da União Européia e presidente do Goldman Sachs e British Petroleum. Rumsfeld e Sutherland compareceram em conjunto em 2000 na câmara da companhia de energia suíço-sueca ABB. O político e professor universitário Jorge Braga Macedo e Francisco Pinto Balsemão são dois exemplos portugueses. O ex-secretário de defesa dos Estados Unidos e atual presidente do Banco Mundial Paul Wolfowitz também é um membro, assim como Roger Boothe Jr. O presidente atual do grupo é Etienne Davignon, empresário e político belga.

George Soros; Henry Kissinger; David Rockefeller e família; George Bush e família; Bill Clinton e Hilary Clinton; Thimoty Geithner; Susan Rice; Gen James L. Jones; Thomas Donilon; Paul Volcker; Admiral D C Blair; Robert Gates; James Steinberg; Richard M Haass; Alan Greenspan; Richard C Holbrooke; e muitos outros.

Participantes Portugueses
Francisco Pinto Balsemão

É convidado assíduo da Bilderberg pelo menos desde 1988. Um magnata na imprensa e economia portuguesa, fundador do Jornal Expresso/Sojornal em 1972. Após a morte de Sá Carneiro em 1980, Pinto Balsemão, que até então era adjunto do primeiro-ministro, sucedeu-lhe como chefe do governo de coligação da AD. Balsemão tem um “império invejável”, tendo em sua posse desde jornais a estações de TV, tem grande influência nas mais “credíveis” e prestigiadas empresas nacionais.

António Barreto

Participou no Encontro da Bilderberg em 1992 em Evian-les-Bains, França. Ex-deputado à Assembleia Constituinte, Secretário de Estado do Comércio Externo, Ministro do Comércio e Turismo, Ministro da Agricultura e Pescas e Deputado à Assembleia da República. Publicou vários livros e artigos académicos, assim como ensaios. Colabora regularmente, desde os anos setenta, na imprensa diária, assim como na televisão. É colunista do jornal Público desde 1991.

Durão Barroso

Participou no encontro da Bilderberg aquando ministro dos negócios estrangeiros. É Presidente do PSD e é actualmente Primeiro-ministro português.

Nuno Brederode

Colunista do Semanário Expresso, Membro do Partido Socialista.

Roberto Carneiro

Participou no encontro de 92 em 1992 em Evian-les-Bains, França. É ex-Secretário de Estado da Educação, e Ministro da Educação. É consultor do Banco Mundial, da OCDE, da UNESCO e do Concelho da Europa.

Vitor Constantino

Governador do banco de Portugal

Vasco Pereira Coutinho

Participou no encontro de 91 em Baden-Baden, Alemanha e de 98 em Turnberry, Escócia. Empresário português.

José Cutileiro

Participa no encontro de 1995 em Zurich, Suiça. ex-secretário-geral na União Europeia.

José Galvão Teles

Participa no encontro de 1997 em Geórgia, EUA. Membro do PS, membro do Conselho de Estado.

Teresa Patrício Gouveia

Participa no encontro de 2001 em Gothenburg, Suécia. Deputada e porta-voz da Comissão Política Nacional do PSD, foi também secretária de Estado da Cultura durante o Governo de Cavaco Silva. É actualmente, também, presidente da fundação de SERRALVES.

Marçal Grilo

Participa no encontro de 1999 em Sintra, Portugal. Ex-Ministro da educação.

João Cravinho

Ex-Ministro da Indústria e Tecnologia do IV Governo Provisório, ex-deputado à Assembleia da República, ex-delegado nacional ao Comité de Ciência e Tecnologia das Nações Unidas. Também foi Membro do Bureau da União dos Partidos Socialistas e Vice-Presidente do Parlamento Europeu, Ministro do Planeamento e da Administração do Território, Ministro do Equipamento.

Miguel Horta e Costa

Participou no encontro de 98 em Turnberry, Escócia. Presidente da Comissão Executiva (CEO) da Portugal Telecom.

Margarida Marante

Participa no encontro de 96 em Toronto, Canadá e 99 em Sintra, Portugal. Uma das mais prestigiadas jornalistas da televisão portuguesa, segundo o «The News» recusa-se a fazer qualquer tipo de declaração sobre a sua participação nestas conferências.

Vasco Mello

Participa no encontro de 99 em Sintra, Portugal. É vice-presidente do Grupo José de Mello e em ‘02 é eleito presidente da Brisa por unanimidade.

Carlos Monjardino

Presidente do da Fundação Oriente.

Murteira Nabo

Participou no encontro de 99 em Sintra, Portugal. Presidente da PT

Fernando Faria Oliveira

Participou no encontro de 93 em Atenas, Grécia. Da sua carreira destacam-se 10 anos de funções governativas, como Ministro do Comércio e Turismo, bem como a passagem por quatro Secretarias de Estado: Exportação, Adjunto do Primeiro-ministro, Tesouro e Finanças e ainda Adjunto. É, ainda, administrador (não executivo) da TAP - Air Portugal. Foi administrador do Banco de Fomento e Exterior, da Siderurgia Nacional, da CELBI, do ICEP, para além de empresas do Grupo IPE, director da Sorefame e docente universitário.

Carlos Pimenta

Participou no encontro de 91 em Baden-Baden, Alemanha. Participou na Coordenação do Grupo Europeu do PSD em 1998/1999. Foi euro deputado e Secretario de Estado do Ambiente.

Francisco Lucas Pires

Participou no encontro de 88. Foi coordenador geral da Aliança Democrática e ministro da Cultura e Coordenação Científica. Foi presidente do CDS entre 1983/85.
A discordância quanto à política Europeia seguida pelo CDS levou-o a sair do partido e a ingressar nas listas do PSD tanto para o Parlamento Europeu como para a Assembleia da República.

Ricardo Espírito Santo

Participou nos encontros de 97 em Geórgia, EUA e 99 em Sintra, Portugal. É Presidente do Grupo Espírito Santo.

Jorge Sampaio

Participou no encontro de 99 em Sintra, Portugal. Após a Revolução do 25 de Abril de 1974, é um dos principais impulsionadores da criação do Movimento de Esquerda Socialista (MES). Foi ainda co-Presidente do “Comité África” da Internacional Socialista. Em 1989, decide concorrer à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, cargo para o qual é, então, eleito e depois reeleito, em 1993.
Em 14 de Janeiro de 1996, é eleito, Presidente da República, em 1996, apresentou-se de novo e voltou a ser eleito.

Niculau Santos

Participou no encontro de 99 em Sintra, Lisboa. Ex-director do Expresso.

Artur Santos Silva

Participou no encontro de 99 em Sintra, Portugal. É Presidente do BPI. Artur Santos Silva também foi nomeado presidente da sociedade anónima de capitais públicos (SACP) que geriu o projecto Porto 2001.

Marcelo Rebelo de Sousa

Participou no encontro de 98 em Turnberry, Escócia. É ex-Ministro dos Assuntos Parlamentares e em 1996 o secretário-geral do PSD. É também professor catedrático na Faculdade de Direito.

Miguel Veiga

Participou no encontro de 94 em Helsínquia, Finlândia. Um dos mais prestigiados advogados do Porto.

António Vitorino

Participou no encontro de 96 em Toronto, Canadá. É ex-ministro da defesa.

António Borges

Participou no encontro de 97 na Geórgia, EUA e 02 em Leiden, Holanda. É actualmente vice-presidente da Goldman Sachs Internacional à qual se juntou em 2000 no seu percurso passa por empresas como Petrogal-Petroleos, Vista Alegre, Sonae e Cimpor-Cimentos.

Elisa Guimarães Ferreira

Participou no encontro de 02 em Leiden, Holanda. Ex-representante do Ministério do Plano e Administração do Território na Comissão de Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica do Ave (CGIBHA). Foi também Subdirectora do Programa de Investigação sobre Gestão de Recursos Hídricos financiado pela NATO e co-responsável pela candidatura a financiamento do Programa NATO-POWATERS. Ex-Ministra do Ambiente e Ministra do Planeamento. Actualmente é Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS.

Guilherme Oliveira Martins

Participou no encontro de 02 em Leiden, Holanda. É Ministro das Finanças em 2001, na altura vice-primeiro-ministro, substituindo Joaquim Pina Moura que renunciou ao cargo. Foi também deputado do PS na Assembleia da República.

Vasco Graça Moura

Participou no encontro de 2001 em Gothenburg, Suécia. Deputado ao Parlamento Europeu pelo Partido Social-Democrata. Foi Comissário-Geral da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.

Freitas do Amaral

Deputado, vice-presidente e presidente da União Europeia das Democracias Cristãs em 81. Foi ministro dos Negócios Estrangeiros, vice Primeiro-Ministro e ministro da Defesa. Candidatou-se à Presidência da República em 1986. Actualmente é presidente da Assembleia-geral das Nações Unidas.

Vítor M. R. Constâncio

Participou no encontro de 88. Ex-ministro das Finanças e do Plano. Foi também Secretario Nacional do PS. Em 85 foi nomeado governador do Banco de Portugal. Depois de ter sido reeleito secretário-geral do PS em 88, demitiu-se do cargo em Outubro do mesmo ano.

António Guterres

Participa no encontro de 94 em Helsínquia, Finlândia. Ex-Primeiro-ministro, deputado da Assembleia da República, pelo Partido Socialista, com mandato suspenso e Vice-Presidente da Internacional Socialista, organização que agrupa mais de cem partidos e organizações socialistas e sociais-democratas à escala mundial.

Wall Street ajudou a mascarar o défice grego

Já não bastava a enconomia Americana, agora sabe-se que a Goldman Sachs esteve na Grécia...

"O "The New York Times" revela que o banco Goldman Sachs ajudou o Estado grego a contrair empréstimos de vários milhões de euros sem fazer soar os alarmes de Bruxelas.

As "tácticas de Wall Street", escreve o jornal norte-americano, já vêem, pelo menos, desde 2001, logo depois da Grécia ter aderido ao euro. Nessa altura, segundo o "The New York Times", o Goldman Sachs assistiu o Governo num empréstimo que foi omitido à opinião pública e também às autoridades europeias, de forma a não violar os limites de endividamento impostos por Bruxelas.

A última proposta do banco terá acontecido em Novembro passado, três meses antes da situação orçamental grega saltar para os holofotes dos mercados internacionais, obrigando a zona euro a definir um plano de ajuda para evitar o contágio do problema.

A notícia do "The New York Times" aparece no dia em que tem início uma reunião, que dura até amanhã, dos ministros das Finanças da zona euro para discutirem o plano de ajuda à Grécia, cujo contornos são ainda desconhecidos."

in, Diário Económico, 15/02/2010